Drupi: "A música me deu tudo." A artista se abre no Terrazza.

De "Piccola e Fragile" a "Due", de "Sereno è" aos seus sucessos mais recentes, há mais de meio século suas canções e seu timbre vocal singular emocionam plateias além das fronteiras da Itália. Drupi, nascido Giampiero Anelli, encerrará La Terrazza Dolce Vita esta tarde, às 18h30, nos jardins do Grand Hotel de Rimini, um encontro ao ar livre de estrelas do mundo do entretenimento e da cultura, entrevistados por Simona Ventura e Giovanni Terzi. Será também uma oportunidade para ouvir algumas músicas do célebre cantor e compositor, que completa 78 anos hoje. O artista estará em breve nos cinemas com um filme aguardado com ansiedade para este inverno.
O que ele vai dizer hoje?
"Na casa da Simona, com quem fiz o show Citofonare na Rai 2, contarei algumas histórias e, se for o caso, também cantarei algumas das minhas músicas, como Facciamo la pace."
Como você está passando seu verão?
"Estou feliz e ocupado em lugares onde me divirto, como Rimini, onde cheguei na sexta-feira. Recentemente, me apresentei em Alassio, então perto de Viena, para um público de mais de 15.000 pessoas. Foi incrível!"
Então o que vai acontecer?
Nos próximos meses, estarei no teatro com '50 Years After Small and Fragile': entre as músicas, contarei minha história. Também estarei acompanhado do imitador Dario Ballantini, e nos divertiremos. Depois, irei para a República Tcheca, onde receberei um prêmio pelo conjunto da obra. Outra turnê com cerca de dez shows está planejada entre aquele país e a Eslováquia.
O que mais você planejou?
"Filmei 'Alcoltest', um filme de Stefano Usardi que deve estrear neste inverno. É a história de um cantor, ligado aos anos 1970, que não quer abandonar aquele mundo. No filme, diferentes histórias se entrelaçam."
Qual é o segredo de um sucesso tão grande e duradouro?
"Você é talentoso ou sortudo? Não sei. Se eu tivesse uma fórmula, seria rico! Só tenho uma regra: fazer músicas que eu goste e que eu curta."
Como surgem suas músicas?
"Em casa com minha esposa, Florina Dato, que ajuda a escrevê-los. Começamos com ideias que às vezes são descartadas, mas às vezes rendem algo bom."
Hoje é aniversário dele, algum sonho?
"Não peço mais nada, porque a vida me deu tantas coisas. Agora eu vivo e aproveito o que ela me dá. A música me trouxe tudo, tanta satisfação! Só quero que continue assim por mais vinte anos, fazendo o que eu quero, sem restrições."
Você voltaria para Sanremo?
"Não, eu já dei. E tem música por aí hoje que, bonita ou não, não é minha. Com as minhas músicas, eu estaria deslocado."
Qual é a coisa mais linda que a música já lhe deu?
Em 1973, no meu primeiro Sanremo, a música me trouxe algo maravilhoso. Eu estava procurando backing vocals, e entre eles estava uma garota com quem mais tarde comecei um relacionamento, que levou ao casamento e que durou 50 anos. Ainda somos muito felizes. Compomos músicas, nos divertimos e viajamos de férias juntos.
Que lembranças você tem da Riviera Romanha?
Passei parte da minha vida musical entre Rimini e Riccione. Cantei com a orquestra da Locanda del Lupo e do Altro Mondo, de Galli e Bevitori. Era o farol da Itália; ir para lá era como ir ao Olympia. Lembro-me de que Ray Charles, Patty Pravo, New Trolls e Banco del Mutuo Soccorso estavam lá! No final da noite, íamos jantar no Il Gufo e depois tínhamos sessões de jogos. Também íamos ao Al Nuit em Cesenatico e ao Geo Club em Gatteo Mare; ficávamos lá por um mês inteiro. Era um mundo fantástico, um pouco Fellini. Desde então, voltei a esses lugares muitas vezes. Sempre me impressionou o sotaque, a propensão à amizade e a alegria desta terra.
İl Resto Del Carlino